Hoje os templos estão silenciosos, não há canto nem celebração. Todo esse momento é dedicado à Paixão e à morte de Jesus.
A Sexta-feira Santa nasceu como dia da morte de Jesus (dia 14 do mês de Nissan, que caía numa sexta-feira). Trata-se de um dia de luto, acompanhado de “jejum”, depois estendido a todas as sextas-feiras do ano.
Neste dia os cristãos são convidados a fixar seu olhar em Jesus Crucificado, que morreu na cruz para cumprir a missão salvífica, que o Pai lhe havia confiado: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira os pecados do mundo”.
Missão que foi anunciada pelo profeta Isaías: “Ele tomou sobre si os nossos pecados, as nossas dores e sofrimentos, e nós o julgamos castigado por Deus” (Isaias 52:13 – 53:12). Com a sua vida, Jesus pagou um alto preço pela nossa desobediência, mas o fez com amor e por amor.
Cada um de nós, nesta Sexta-feira Santa, pode se colocar diante da Cruz de Cristo para dialogar com o Senhor Jesus sobre os próprios problemas, dramas, sofrimentos e assim todas essas questões sobre a vida serão iluminadas.