Em um encontro marcante na cidade de Recife, no Estado de Pernambuco, durante a 53ª Assembleia Geral Ordinária da Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil (CMSB), líderes maçônicos de todo o país se reuniram para discutir e reafirmar o papel da Maçonaria na sociedade brasileira.
O evento contou com a presença dos Grão-Mestres das 27 Grandes Lojas do Brasil e foi um momento salutar para destacar a importância da participação da sociedade civil organizada no cenário sociopolítico do país.
A Maçonaria, instituição com longa história de envolvimento em questões sociais e políticas, reiterou seu compromisso com o estímulo às boas práticas em políticas públicas. Através da CMSB, a Maçonaria brasileira tem se posicionado firmemente sobre temas de interesse geral da população, enfatizando a necessidade de diálogo e ação conjunta para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e segura.
Um dos pontos mais importantes da Assembleia foi a criação e a publicação de um uma Carta onde a Maçonaria de posiciona contra o aborto. “expressa posição contrária a interrupção da gestação por livre vontade, respeitando as exceções previstas em lei”. O documento também revela a contrariedade da Ordem à descriminalização do porte de entorpecentes, no Brasil. Essa postura reflete a visão da instituição sobre a importância da segurança jurídica e ainda da responsabilidade legislativa sobre tais assuntos.
Na carta a Maçonaria reafirma o compromisso histórico com o progresso, a justiça e a verdade. A instituição também conclama a sociedade civil a se engajar ativamente no debate e na contribuição para o aprimoramento dos temas de interesse nacional, enfatizando a importância de trabalhar por um meio ambiente sustentável e uma sociedade equilibrada, onde os valores humanitários prevaleçam.
A Assembleia Geral deste ano trouxe um momento de reflexão e renovação do compromisso da Maçonaria com o futuro do Brasil, destacando o papel vital que a sociedade civil organizada deve desempenhar na construção de um país mais justo e desenvolvido.
Leia o documento na íntegra: Carta de Recife
